Campo Grande (MS), Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2025

ECONOMIA

Escassez de chuva, clima seco e temperaturas altas explicam decisão

Previsão de escassez de chuvas e temperaturas elevadas leva ao acionamento de usinas térmicas, aumentando o custo da energia elétrica.

31/08/2024

20:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para energia elétrica em setembro será vermelha patamar 2, a mais cara. Esta decisão foi tomada em função da previsão de chuvas abaixo da média e do clima seco, o que levou ao acionamento de usinas térmicas, que têm um custo de operação mais elevado.

Esta é a primeira vez em mais de três anos que a bandeira vermelha patamar 2 é ativada. A última ocorrência foi em agosto de 2021. Desde abril de 2022, o Brasil vinha registrando uma sequência de bandeiras verdes, com exceção de julho de 2024, quando foi aplicada a bandeira amarela.

Com a mudança para a bandeira vermelha patamar 2, haverá um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A Aneel explicou que a combinação de chuvas abaixo da média e temperaturas superiores à média histórica para setembro deve resultar em uma queda significativa no volume de água nos reservatórios das hidrelétricas do país, o que agrava a necessidade de usar as termelétricas.

As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 e são utilizadas para refletir os custos variáveis de geração de energia elétrica. Divididas em níveis — verde, amarela, e vermelha (nos patamares 1 e 2) —, as bandeiras indicam se a energia custará mais ou menos, dependendo das condições de geração. A bandeira vermelha, especialmente no patamar 2, representa o maior custo adicional, enquanto a bandeira verde não acarreta custo extra.

A Aneel ressaltou que o acionamento da bandeira vermelha patamar 2 torna ainda mais importante o uso consciente da energia elétrica. A agência sugere que os consumidores fiquem atentos ao consumo para reduzir o valor da conta de energia e ajudar na preservação dos recursos naturais, destacando a necessidade de evitar desperdícios que possam comprometer a sustentabilidade do setor elétrico.


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