POLICIAL
Homem conhecido como 'maníaco da torre' é condenado a mais de 31 anos de prisão por morte de mulher
Pena também considera crime de ocultação de cadáver; nesta quarta (1º), homem foi condenado pela morte ocorrida em 2014. Roneys Fon Firmino Gomes soma três condenações por homicídio que, juntas, ultrapassam os 75 anos. Defesa disse que vai recorrer.
01/06/2022
17:25
RPC Maringá
Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido como "Maníaco da Torre" — Foto: Reprodução/RPC
O homem conhecido como "maníaco da torre" -, acusado de matar ao menos seis mulheres, foi condenado nesta quarta-feira (1º) a 31 anos, onze meses e um dia de prisão por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Este é o quarto julgamento de Roneys Fon Firmino Gomes.
O júri ocorreu em Maringá, no norte do Paraná.
Ele foi preso em 2015 e cumpre pena na Penitenciária de Maringá. Nesta quarta, a condenação ocorreu pela morte de Roseli Maria de Souza, que teve o corpo encontrado em julho de 2014.
Na decisão, Roneys foi considerado culpado de homicídio com as qualificadoras de motivo torpe, asfixia e dissimulação.
Procurado, o advogado de defesa William Francis afirmou não concordar com a decisão e que vai recorrer.
Já o promotor Edson Cemensatti afirmou que a decisão foi justa.
Roneys Fon Firmino Gomes responde por seis homicídios. Ele já foi a julgamento três vezes, quando foi condenado pelas mortes de Edinalva José da Paz, de 19 anos, e Silmara Aparecida de Melo, de 33 anos, e absolvido pelo assassinato de uma mulher não identificada.
O acusado ainda vai passar por mais um julgamento em 9 de junho, pelo assassinato de Mara Josiane dos Santos, de 36 anos. O sexto júri popular não tem data marcada.
Quanto às penas dos três homicídios, somadas, chegam a 75 anos e 7 meses de cadeia.
Crimes
Roneys Fon Firmino Gomes ficou conhecido como maníaco da torre por abandonar os corpos das vítimas nus, de barriga para cima, sempre no meio de plantações e embaixo de torres de transmissão de energia.
Ele foi preso em julho de 2015 depois da polícia localizar no local de um dos crimes uma peça de carro que encaixou no veículo que ele usava. À época o acusado confessou os crimes.
Em depoimento, de acordo com a polícia, ele contou que depois de matar, cruzava as mãos das vítimas em cima do corpo e rezava pedindo perdão. Roneys disse que matou porque tinha ódio de prostitutas.
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