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POLÍTICA

Brasil se destaca entre as economias que mais cresceram em 2024

PIB brasileiro registra 3,4% de crescimento e supera principais economias globais

07/03/2025

14:00

NAOM

DA REDAÇÃO

©ARQUIVO

O Brasil foi um dos países que mais cresceram em 2024, registrando um PIB de 3,4%, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O desempenho brasileiro superou a média do grupo da OCDE, que cresceu 1,7%, e também economias importantes como Estados Unidos (2,8%), México (1,5%) e Canadá (1,5%).

O ranking de crescimento foi liderado pela China (5,0%), seguida por Costa Rica (4,3%), Rússia (4,1%) e Dinamarca (3,6%), que ficaram acima do Brasil.

📊 Ranking de crescimento do PIB em 2024 (variação anual %)

1️⃣ China – 5,0%
2️⃣ Costa Rica – 4,3%
3️⃣ Rússia – 4,1%
4️⃣ Dinamarca – 3,6%
5️⃣ Brasil – 3,4%
6️⃣ Espanha – 3,2%
7️⃣ Turquia – 3,2%
8️⃣ Polônia – 2,9%
9️⃣ Estados Unidos – 2,8%
🔟 Lituânia – 2,7%

⚠️ Desempenho de economias avançadas

Estados Unidos teve um crescimento de 2,8%, uma leve desaceleração em relação a 2023 (2,9%).
União Europeia cresceu 0,9%, mostrando recuperação frente ao 0,4% de 2023.
Alemanha, maior economia da Europa, apresentou um desempenho negativo pelo segundo ano consecutivo, com queda de -0,2%, impactada pela crise energética e queda nas exportações industriais.

💵 Posição do Brasil no ranking global

O Brasil manteve-se como a 7ª maior economia do mundo pelo critério de paridade de poder de compra do FMI (Fundo Monetário Internacional).
No ranking em dólares, o país caiu da 9ª para a 10ª posição, perdendo para o Canadá, devido à desvalorização do real em 2024. No entanto, o FMI estima que a posição será recuperada até 2027.

📉 Projeções para 2025

O crescimento global deve manter um ritmo mais moderado.
Brasil pode registrar um crescimento menor, com estimativas variando entre 2,0% (mercado financeiro) e 2,3% (Ministério da Fazenda).
O agronegócio, que sofreu com problemas climáticos em 2024, pode impulsionar o PIB no primeiro semestre de 2025.
A alta dos juros e o menor espaço fiscal para incentivos governamentais são desafios para o desempenho econômico.

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