LUTO
Ícone do jornalismo esportivo Léo Batista morre aos 92 anos no Rio de Janeiro
Com trajetória marcante na cobertura esportiva e eventos históricos, jornalista deixa legado de quase oito décadas de carreira
19/01/2025
15:55
G1
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Morreu neste domingo (19), no Hospital Rios D’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Léo Batista, aos 92 anos, ícone do jornalismo brasileiro e referência na cobertura esportiva. Internado desde 6 de janeiro devido a um câncer no pâncreas, descoberto após um quadro de desidratação e dores abdominais, o jornalista não resistiu ao agravamento do quadro clínico, falecendo na UTI.
Trajetória de uma vida dedicada à comunicação
João Baptista Bellinaso Neto, conhecido como Léo Batista, nasceu em 1932, em Cordeirópolis, interior de São Paulo. Aos 15 anos iniciou sua carreira na comunicação, trabalhando com alto-falantes em sua cidade natal. Nos anos 1940, migrou para o rádio, dando início a uma trajetória que se estenderia por quase oito décadas.
Na TV Globo, onde trabalhou por 53 anos, Léo Batista tornou-se um dos maiores nomes do jornalismo esportivo brasileiro. Sua voz inconfundível e conhecimento vasto sobre esportes, especialmente futebol, marcaram gerações. Ele participou de coberturas de Copas do Mundo, Jogos Olímpicos, Fórmula 1 e apresentou programas icônicos, além de ser pioneiro em anunciar momentos históricos, como a morte de Getúlio Vargas, em 1954, e de Ayrton Senna, em 1994.
Contribuições e momentos inesquecíveis
Torcedor apaixonado pelo Botafogo, Léo Batista era conhecido como um “coringa” dentro da Globo, exercendo múltiplas funções além do esporte. Em 1970, integrou a equipe da emissora enviada ao México para a cobertura da Copa do Mundo, evidenciando sua relevância no jornalismo esportivo internacional.
Sua versatilidade e carisma também o tornaram conhecido ao lado da icônica zebrinha do Fantástico, ao anunciar os resultados da loteria esportiva, criando momentos emblemáticos na televisão brasileira.
Legado e homenagens
Léo Batista deixa um legado que atravessa gerações de profissionais e espectadores. Sua contribuição técnica e humano para o jornalismo esportivo é lembrada por colegas e fãs, que destacam sua dedicação e paixão pela profissão.
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