GREVE
Funcionários dos Correios entram em greve, mas empresa garante que funcionamento de agências seguirá normal
Segundo a empresa, foram adotadas medidas como remanejamento de profissionais e realização de horas extras para cobrir as ausências
08/08/2024
17:45
AGÊNCIA BRASIL
LIANA FEITOSA
Agência dos Correios (Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil).
Trabalhadores dos Correios aprovaram greve por tempo indeterminado em todo o território nacional. A paralisação começou às 22h de quarta-feira (7) e foi acionada por reajustes salariais. Apesar da mobilização, os Correios afirmam que todas as agências seguem operando normalmente.
Segundo a empresa, foram adotadas medidas como remanejamento de profissionais e realização de horas extras para cobrir as ausências pontuais e localizadas devido à paralisação anunciada pelo sindicato.
Os Correios pedem aumento de 6,05% nos salários a partir de janeiro de 2025, além de aumento de 4,11% nos benefícios a partir deste mês de agosto.
Já no caso dos empregados que possuem a função “motorizada”, ou seja, motociclistas e motoristas, os Correios pedem aumento de 20%.
A empresa pública federal está com concurso público aberto para vagas da área de medicina e segurança do trabalho e em processo para realização do concurso público nacional para vagas de nível médio e superior, com início das contratações previsto para dezembro.
Ao anunciar sua proposta, os Correios ressaltaram que a atual gestão assumiu em 2023 uma empresa que havia acabado de sair de um processo de privatização, o que gerou, por anos, incerteza e insegurança para empregadas e empregados.
Além disso, o governo anterior havia retirado mais de 50 cláusulas do acordo coletivo dos Correios, extinguindo direitos históricos.
Após a retirada dos Correios da lista de privatizações, no primeiro dia do atual governo do presidente Lula, a atual gestão da empresa reabriu as portas para os sindicatos e retomou o diálogo.
Assim, mais de 40 cláusulas do acordo coletivo foram resgatados e um acordo coletivo de trabalho em mesa de negociação foi fechado, o que não ocorria há sete anos.
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