Doze etilômetros passivos estão sendo testados no Paraná neste feriadão de Finados. Os equipamentos foram comprados por concessionárias de pedágios que têm convênio com o DER.
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Novo bafômetro passa por testes, nesta segunda-feira (2), segundo a PRE ©RPC/Reprodução |
A Polícia Rodoviária Estadual começou a usar novos bafômetros que identificam o grau de alcoolemia sem precisar que o equipamento entre em contato com boca dos motoristas. A novidade, que ainda está em fase de teste, passou a ser usada neste feriado de Finados.
O etilômetro passivo, como é chamado, é usado a uma distância de 10 centímetros entre o rosto do motorista e o equipamento. Quando o condutor sopra, a tela do equipamento indica a presença ou não de álcool.
�??�? bem melhor. Assopra de longe, não tem contato com o aparelho, é menos perigoso�?�, disse um motorista.
�??Excelente iniciativa, o vírus pode estar ali [no equipamento]�?�, afirmou outro usuário das rodovias estaduais.
O Paraná tem 12 etilômetros passivos que foram entregues junto com os carros novos adquiridos para a Polícia Rodoviária Estadual. Como o estado tem seis companhias, cada uma recebeu dois equipamentos.
Cada aparelho custou R$ 2 mil e foram comprados por concessionárias de pedágio que têm convênio com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
A novidade foi aprovada por motoristas e policiais. Nos casos em que são identificados a presença de álcool no sangue, a denúncia é instantânea e chamativa.
�??A partir do momento que esse equipamento, que está em testes, detectar algum nível de ingestão de bebida alcoólica, esse condutor será submetido ao teste tradicional que é certificado pelo Inmetro e emite a guia do valor aferido, o laudo do teste�?�, explicou o subtenente da PRE, Adalberto Alves da Silva.
A expectativa dos policiais é que uma vez que o novo bafômetro seja aprovado ele permaneça em uso inclusive depois da pandemia, já que além de garantir maior segurança para saúde de policiais e usuários, gera menos custo e agiliza o trabalho nas estradas.
�??O outro aparelho tem a necessidade de descartar o bocal utilizado, gerando um custo ao Estado. Com esse novo equipamento não há custo agregado�?�, afirmou o subtenente.
Por RPC Londrina
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