Medida de ampliação vale para pessoas que precisam de dietas especiais, indiferente da renda mensal, e pessoas que estejam em situação de instabilidade financeira.
|
Projeto amplia o acesso aos armazéns da família, em Curitiba �?? Foto: Brunno Covello / Arquivo / SMCS |
Os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba aprovaram, em segundo turno, o projeto que amplia o acesso aos armazéns da família para pessoas com doenças crônicas ou com intolerância à lactose que precisam de dieta especial.
A sessão foi realizada por volta das 12h desta segunda-feira (25) e teve 31 votos favoráveis.
Desde então, as pessoas que fazem parte desse grupo só poderiam fazer as compras se tivessem renda máxima de cinco salários mínimos. A proposta do vereador Pier Petruzziello é para que todos os consumidores desse grupo, ou seja, que precisam de alimentos específicos, tenham acesso aos produtos sem considerar a renda mínima ou máxima.
O texto também prevê que qualquer pessoa, independentemente das doenças, e que esteja em situação de instabilidade financeira por causa do coronavírus, possa fazer compras nos armazéns.
"O projeto é importante porque atende com alimentação saudável os diabéticos, celíacos e intolerantes à lactose. Como vivemos um momento muito difícil e esses alimentos custam caro, a ideia é que essas pessoas possam ter um acesso independentemente da renda�?�, disse Petruzziello.
Para se tornar lei e ser colocado em prática, o projeto ainda depende da sanção do prefeito Rafael Greca (DEM).
O texto do projeto prevê que, para ter acesso ao programa, a pessoa em vulnerabilidade por situação de emergência precisará comprovar a instabilidade financeira junto ao cadastro no Programa Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, da SMSAN, independentemente da renda anterior.
Para poder fazer compras nos armazéns, os novos beneficiados também terão que assinar uma autodeclaração informando que estão em vulnerabilidade.
Atualmente, 260 mil famílias estão cadastradas para fazer compras nos armazéns da família, na capital. Os preços normalmente são 30% mais baratos em comparação ao comércio em geral.
Por G1
----