Política Internacional
Trump avalia opções militares contra a Venezuela em reuniões com o Pentágono
Presidente recebeu “série de opções” e mantém postura indecisa enquanto tensões aumentam no Caribe
15/11/2025
07:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reuniu-se na sexta-feira com altas autoridades do Pentágono na Casa Branca para discutir possíveis ações militares contra a Venezuela, segundo revelou o The Washington Post. A movimentação amplia a tensão geopolítica já instalada na região desde agosto, quando Washington reforçou sua presença militar no sul do Caribe.
A reunião contou com a presença do secretário de Defesa, Pete Hegseth, e do chefe do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, que estiveram na Casa Branca pelo segundo dia consecutivo para tratar do tema.
Um alto funcionário do governo afirmou ao jornal que Trump recebeu “uma série de opções” e permanece “estrategicamente indeciso” sobre qual caminho adotar. A discussão ocorreu 24 horas após Hegseth anunciar, em sua conta oficial no X, o início da “Operação Lança do Sul”, voltada ao suposto combate ao narcotráfico — sem detalhamento de metas ou planos operacionais.
Fontes consultadas pelo Washington Post indicam que forças dos EUA posicionadas na região estão se preparando para ordens de ataque.
Outro funcionário afirmou que Washington acompanha de perto as movimentações internas da Venezuela, alertando que Nicolás Maduro estaria “muito assustado — e com razão”, diante das opções consideradas pelo governo Trump.
Desde agosto, os Estados Unidos ampliaram de forma expressiva a presença militar no Caribe.
Cerca de 10 mil soldados foram mobilizados.
O porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior navio de guerra do Pentágono, foi deslocado para próximo da costa venezuelana.
A justificativa oficial é o combate ao narcotráfico na região.
Em outubro, Trump declarou publicamente que não descartava ataques contra alvos terrestres tanto na Venezuela quanto na Colômbia, cujos presidentes ele acusa de envolvimento com o narcotráfico.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reagiu pedindo que a população se prepare para uma possível “luta armada”. Como medida de defesa, anunciou o envio de 200 mil soldados para reforçar posições estratégicas em todo o país.
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