Política / Saúde
Padilha reage à suspensão de vistos de ex-servidores brasileiros pelos EUA e defende Mais Médicos
Ministro afirma que “saúde e soberania não se negociam” e que programa dobrou número de profissionais nos últimos dois anos
13/08/2025
18:45
DA REDAÇÃO
©ARQUIVO
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reagiu nesta quarta-feira (13) à decisão dos Estados Unidos de revogar os vistos de dois ex-servidores federais que atuaram no programa Mais Médicos durante sua primeira gestão na pasta. Em publicações no X (antigo Twitter), Padilha afirmou que o Brasil “não se curvará a quem persegue vacinas, pesquisadores e a ciência”.
“O Mais Médicos, assim como o PIX, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja. O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira. Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como Ministro da Saúde, Mozart Sales e Alberto Kleiman”, declarou.
Padilha destacou que, no governo atual, o número de médicos participantes do Mais Médicos dobrou em dois anos, ampliando o atendimento a milhões de brasileiros que antes não tinham acesso à saúde básica.
“Temos muito orgulho de todo esse legado. Seguiremos firmes em nossas posições: saúde e soberania não se negociam. Sempre estaremos do lado do povo brasileiro”, completou.
Os ex-servidores Mozart Júlio Tabosa Sales e Alberto Kleiman atuaram no Ministério da Saúde durante o governo Dilma Rousseff e participaram da implementação do Mais Médicos.
O anúncio da revogação dos vistos foi feito pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.
Segundo Washington, a medida é parte de uma retaliação contra programas cubanos que enviam profissionais de saúde a outros países, como o Mais Médicos no Brasil, que teria funcionado por meio de um esquema de exportação de mão de obra com características de trabalho forçado.
Mais cedo, o Departamento de Estado dos EUA também havia anunciado sanções semelhantes a autoridades de Cuba, países da África e de Granada. O objetivo declarado é pressionar regimes que, segundo a Casa Branca, exploram trabalhadores sob pretexto de cooperação médica.
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