Campo Grande (MS), Quinta-feira, 04 de Dezembro de 2025

Política / Justiça

Lewandowski demite Alexandre Ramagem e Anderson Torres da Polícia Federal após decisão do STF

Ato cumpre determinação da Primeira Turma do Supremo que decretou a perda dos cargos públicos dos condenados na trama golpista

03/12/2025

17:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, assinou nesta quarta-feira (3) a demissão de Alexandre Ramagem e Anderson Torres dos quadros da Polícia Federal. A medida cumpre decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a perda dos cargos públicos após a condenação de ambos por participação na tentativa de golpe de Estado.

As portarias formais serão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (4). Lewandowski destacou que a perda do cargo não interfere nos processos administrativos disciplinares aos quais os dois ainda respondem, uma vez que tratam de instâncias distintas — criminal e administrativa.

Condenações e vínculo com a trama golpista

Ex-diretor da Abin e atualmente deputado federal, Alexandre Ramagem (PL-RJ) recebeu pena de 16 anos de prisão por sua participação na organização que buscou romper a ordem democrática.
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, foi condenado a 24 anos de prisão.

Ambos integraram o processo criminal que também condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão, no chamado “núcleo crucial” da organização criminosa — grupo apontado pela Procuradoria-Geral da República como responsável por articular e impulsionar a tentativa de impedir a transição democrática após as eleições.

Consequências institucionais

A decisão do STF reforçou que condenados por crimes contra o Estado democrático não podem permanecer em cargos públicos, especialmente em estruturas sensíveis como a Polícia Federal. A demissão determinada por Lewandowski encerra oficialmente o vínculo institucional de Ramagem e Torres com a corporação, enquanto os trâmites judiciais e administrativos seguem em paralelo.

O caso marca mais um desdobramento da maior investigação sobre ataques às instituições democráticas desde a redemocratização, consolidando o posicionamento do STF e do Ministério da Justiça de aplicar integralmente as sanções previstas em lei.

 


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