Campo Grande (MS), Terça-feira, 17 de Junho de 2025

Saúde / Bem-Estar

Reposição hormonal na menopausa: o caminho para manter corpo, mente e desejo ativos após os 40

Médico explica como a terapia hormonal ajuda mulheres a prevenirem doenças, fortalecerem o corpo e manterem qualidade de vida na maturidade

17/06/2025

13:00

Dr. Arthur Victor de Carvalho

©DIVULGAÇÃO

A menopausa, por muito tempo tratada como um “processo natural da vida da mulher”, não precisa ser sinônimo de sofrimento, perda de vitalidade ou de identidade. Para especialistas, como o médico Dr. Arthur Victor de Carvalho, a reposição hormonal, feita no momento certo e de forma adequada, pode ser a chave para uma vida longeva, saudável e plena após os 40 anos.

Não se trata de combater o envelhecimento, mas de entender que o declínio hormonal não é apenas biológico — ele impacta profundamente o funcionamento físico, mental e emocional da mulher. Se não for tratado, compromete décadas de qualidade de vida”, afirma Dr. Arthur, especialista em menopausa, lipedema e modulação hormonal.

Reposição hormonal é prevenção, não luxo

Diferente do que muitos imaginam, a reposição hormonal não depende apenas dos exames, mas sim dos sintomas que surgem ainda no climatério, fase que antecede a menopausa. É quando o corpo feminino começa a sentir os efeitos da queda hormonal, mesmo que a menstruação ainda esteja presente.

Reposição hormonal não é sobre estética ou vaidade, é sobre preservar vitalidade, cognição, força e desejo. É sobre saúde e autonomia feminina”, reforça o especialista.

Hormônios: muito além da fertilidade

A queda dos hormônios, especialmente estradiol e testosterona, não afeta apenas a fertilidade, mas impacta diretamente:

  • Memória e foco

  • Força muscular

  • Disposição física e emocional

  • Libido e prazer

Muitas mulheres chegam ao consultório acreditando que estão estressadas, deprimidas ou apenas cansadas. Mas, na maioria das vezes, é o corpo pedindo socorro diante da deficiência hormonal”, alerta Dr. Arthur.

Além disso, a testosterona, muitas vezes negligenciada na saúde da mulher, é essencial para desejo sexual, energia e vitalidade.

Reposição precoce previne doenças sérias

Ao entrar na menopausa sem reposição hormonal, os riscos aumentam consideravelmente para:

  • Osteoporose

  • Sarcopenia (perda muscular)

  • Diabetes tipo 2

  • Síndrome metabólica

  • Doenças cardiovasculares

  • Demências, como Alzheimer

Estudos científicos publicados em revistas como o Journal of the American College of Cardiology confirmam que mulheres que fazem reposição nas fases iniciais do climatério têm menor incidência de problemas cardíacos, melhor desempenho cognitivo e menos perda óssea.

Envelhecer com autonomia: o verdadeiro objetivo

Imagine chegar aos 70 ou 80 anos com disposição para viajar, dançar, praticar esportes, liderar projetos e manter uma vida sexual ativa. Esse não é um sonho inalcançável, mas uma realidade possível quando as mulheres cuidam de sua saúde hormonal a partir dos 40.

Quem entende seu ciclo hormonal e começa a cuidar dele no tempo certo, colhe frutos de liberdade física, mental e emocional por toda a vida”, ressalta o médico.

Menopausa não é o fim. É o começo de uma nova fase, se bem conduzida

A visão de que “todas passam por isso” e que “é só uma fase” está ultrapassada. A modulação hormonal feita de forma segura, com acompanhamento médico, exames atualizados e protocolos científicos, é hoje uma das principais estratégias para envelhecer com vitalidade e saúde.

Quem pode fazer reposição hormonal?

A maioria das mulheres pode se beneficiar, desde que:

  • Tenham avaliação médica criteriosa

  • Estejam com exames atualizados

  • Não apresentem contraindicações específicas, como histórico de alguns tipos de câncer

Existem diversas opções: oral, transdérmica, implantes subcutâneos, entre outras, todas adaptáveis à realidade e ao histórico de cada paciente.

Mensagem final do especialista:

Menopausa não precisa ser sinônimo de sofrimento. Quando bem conduzida, pode ser o início de uma fase potente, lúcida e prazerosa. Quanto mais cedo a mulher se torna protagonista da própria saúde, mais autonomia ela garante para viver plenamente — aos 50, 70 ou 90 anos. E isso não é luxo, é qualidade de vida”, conclui Dr. Arthur Victor de Carvalho.


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