CURIOSIDADES
Você sabia que os dentes não são ossos?
14/08/2024
14:30
ANA KARLA SOUZA
©DIVULGAÇÃO
Os dentes são parte importante do nosso corpo, mas só nos lembramos deles quando dão problema, não é mesmo? No entanto, há algumas curiosidades sobre os nossos dentes que você provavelmente não sabe.
Os dentes são mais do que apenas ferramentas para mastigar. Eles desempenham papéis fundamentais na nossa saúde bucal e geral. Aqui estão 9 curiosidades fascinantes sobre os dentes que talvez você ainda não conheça:
1. Dentes não são ossos
Embora os dentes possam parecer semelhantes aos ossos em termos de dureza e composição mineral, eles são, na verdade, estruturas diferentes em termos de formação, função e composição.
Os ossos são tecidos vivos que compõem o esqueleto humano. Eles são compostos principalmente por células ósseas, minerais como cálcio e fósforo, proteínas e colágeno. Os ossos têm uma estrutura interna porosa e são capazes de se regenerar e crescer ao longo da vida, respondendo a estímulos como exercícios físicos e estresse mecânico.
Por outro lado, os dentes são estruturas não renováveis e não vivas. Eles consistem principalmente em dentina, um tecido mineralizado duro que forma a maior parte da estrutura do dente.
A dentina é coberta pelo esmalte, uma camada extremamente dura e mineralizada que protege a dentina subjacente. Assim, ao contrário dos ossos, os dentes não possuem vasos sanguíneos, nervos ou células vivas em sua estrutura principal. A única parte viva do dente é o tecido mole chamado polpa, que fica no centro do dente e contém vasos sanguíneos e nervos.
Embora os dentes não sejam considerados ossos, eles desempenham funções importantes na mastigação, na articulação da fala e na estética facial. É essencial cuidar dos dentes adequadamente através de uma boa higiene bucal, visitas regulares ao dentista e uma dieta equilibrada para manter a saúde bucal e geral ao longo da vida.
2. O esmalte dental é a parte mais dura do corpo humano
O esmalte dental é notável por sua incrível dureza e resistência. Ele é a camada externa dos dentes, cobrindo a dentina subjacente, e é considerado a substância mais dura e mineralizada do corpo humano.
Composto principalmente por cristais de hidroxiapatita, uma forma de fosfato de cálcio, o esmalte dental é extremamente duro e resistente à abrasão e à pressão. Esta dureza é crucial para proteger os dentes contra danos causados por mastigação, escovação e outros estresses mecânicos.
Além de sua dureza, o esmalte dental também desempenha um papel vital na proteção dos dentes contra a cárie dentária. Por ser uma barreira física entre os ácidos produzidos pelas bactérias da placa bacteriana e a dentina subjacente, o esmalte ajuda a prevenir a desmineralização e a deterioração dos dentes.
Apesar de sua resistência impressionante, o esmalte dental não é indestrutível. Ele pode ser danificado por ácidos presentes em alimentos e bebidas ácidas, bem como por hábitos prejudiciais como ranger os dentes (bruxismo) e a falta de higiene bucal adequada.
Uma vez que o esmalte dental é incapaz de se regenerar, é fundamental protegê-lo através de práticas de higiene bucal adequadas, como escovação regular, uso de fio dental e visitas regulares ao dentista. Adotar uma dieta equilibrada e evitar alimentos e bebidas ácidas também pode ajudar a preservar a saúde e a integridade do esmalte dental, garantindo um sorriso bonito e saudável por muitos anos.
3. Os dentes começam a se formar antes do nascimento
O processo de formação dos dentes começa muito cedo no desenvolvimento humano, mesmo antes do nascimento. Durante as primeiras semanas de gestação, por volta do terceiro mês de gravidez, a formação dos dentes começa a ocorrer.
Os dentes se desenvolvem a partir de estruturas chamadas de “botões dentários“, que são pequenos aglomerados de células que começam a se formar na gengiva do feto. Estes botões dentários são as bases a partir das quais os dentes individuais irão se desenvolver.
Ao longo do desenvolvimento fetal, esses botões dentários se multiplicam e começam a se diferenciar em diferentes tipos de tecidos dentários, como a dentina, o esmalte e o cemento. O processo de formação dentária continua até o nascimento e além, com a erupção dos dentes decíduos, também conhecidos como dentes de leite.
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