Campo Grande (MS), Domingo, 28 de Abril de 2024

POLICIAL

Suspeito de mandar matar Marielle será transferido para presídio federal de Campo Grande

Deputado Chiquinho Brazão junto a outros dois suspeitos foram presos na manhã desse domingo durante a Operação Murder Inc

24/03/2024

18:15

CE

EVELYN THAMARIS

Deputado Chiquinho Brazão

Preso sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielli Franco e o motorista Anderson Gomes, o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil -RJ), será transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande. Após a prisão preventiva, três suspeitos foram encaminhados para a penitenciária federal da capital do País, onde devem passar a noite.

O avião com os suspeitos, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa pousou em Brasília por volta das 16h deste domingo. O trio foi preso na manhã deste domingo (24), no Rio de Janeiro, como fruto da a Operação Murder Inc, deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPF-RJ) e pela Polícia Federal (PF).

Os investigados devem seguir nesta segunda-feira (25) para as unidades de segurança máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul e Porto e Velho (RO). De acordo com apuração do O Globo, Rivaldo ficará em Brasília, no presídio federal, enquanto Chiquinho deverá ser trazido para a Capital Sul-mato-grossense, enquanto Domingos Brazão ficará em Porto Velho. A separação para outras unidades ainda depende de decisão judicial.

A Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o crime de execução da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, foi idealizado pelos irmãos Brazão e meticulosamente planejado por Rivaldo que chefiou a Polícia Civil do Rio e teria atuado para protegê-los. Os três negam a acusação. Segundo investigadores, havia potencial risco de fuga e era necessário surpreender os envolvidos no caso.

“E aqui se justifica a qualificação de Rivaldo como autor do delito, uma vez que, apesar de não ter o idealizado, ele foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências“, disse a PF em relatório.

A prisão dos suspeitos ocorre menos de uma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar o acordo de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, executor dos assassinatos. Por envolver político com foro privilegiado, como o deputado federal Chiquinho Brazão, o caso passou a ser conduzido na Corte pelo ministro Alexandre de Moraes. 

Domingos Brazão disse, em entrevista ao UOL em janeiro deste ano, que não conhecia e não lembrava da vereadora Marielle Franco.

Já Chiquinho Brazão divulgou nota no dia 20 de março, depois que a acusação de ser o mandante vazou na imprensa, afirmando que estava “surpreendido pelas especulações” e que o convívio com Marielle sempre foi “amistoso e cordial”.

OPERAÇÃO

Além das prisões dos três suspeitos , a operação engloba ainda 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado. Documentos, além de celulares e computadores dos presos, foram levados para a sede da PFRJ. As investigações apontam que a morte de Marielle está relacionada à expansão da milícia no Rio de Janeiro.

A operação Murder Inc. acontece menos de uma semana após o Supremo Tribunal homologar a delação premiada firmada por Ronnie Lessa, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República. O ex-policial militar foi preso em março de 2019 pela participação nas mortes e, na delação do também ex-policial militar Élcio de Queiroz, é apontado como autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista.

DELAÇÃO PREMIADA

Os nomes dos três presos na operação constam da delação de Ronnie Lessa, executor do crime em que Marielle perdeu a vida. De acordo com Lessa, os três detidos teriam sido os mandantes do crime.

Na terça-feira (19), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou que a delação premiada de  Ronnie Lessa no caso Marielle Franco foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes.

A vereadora pelo PSOL do Rio de Janeiro, foi assassinada a tiros há 6 anos, junto a seu motorista, Anderson Gomes. 


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