Esportes / Justiça
Robinho é transferido de Tremembé para Centro de Ressocialização em Limeira
Ex-jogador cumpre pena de 9 anos por estupro coletivo; mudança ocorreu após pedido da defesa
17/11/2025
20:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão pela Justiça italiana pelo estupro coletivo de uma mulher albanesa em 2013, deixou nesta segunda-feira (17) a Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo. Ele foi transferido para o Centro de Ressocialização de Limeira, também no interior paulista.
A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) confirmou a transferência, mas não detalhou a decisão judicial que autorizou a mudança. A distância entre as duas unidades é de cerca de 280 km.
A defesa de Robinho solicitou a troca de unidade prisional, mas ainda não houve manifestação pública sobre os motivos. O jogador está preso desde março de 2024, quando o STJ homologou a sentença italiana para cumprimento no Brasil.
A mudança de presídio ocorre dias depois de a Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionar contra o pedido de soltura apresentado pelos advogados, que alegam que o tempo de cumprimento da pena no Brasil seria maior que o previsto na sentença estrangeira. O STF ainda irá analisar o habeas corpus.
Menos de um mês antes da mudança, Robinho concedeu uma entrevista ao Conselho da Comunidade de Taubaté, na qual afirmou que “nunca teve tratamento diferente” na P2 de Tremembé — conhecida popularmente como o “presídio dos famosos”.
A unidade já abrigou nomes como Suzane von Richthofen, Alexandre Nardoni, Roger Abdelmassih e Edinho, filho de Pelé.
Enquanto esteve em Tremembé, Robinho conseguiu remir 69 dias de pena por meio de atividades educacionais, como leitura de livros e participação em aulas.
O UOL tentou contato com a defesa do ex-jogador para esclarecimentos sobre a transferência. O espaço permanece aberto para manifestação.
O crime ocorreu em 2013, quando Robinho jogava pelo Milan, na Itália.
A Justiça italiana o condenou por estupro coletivo, em decisão final de janeiro de 2022.
Em 2023, a Itália solicitou sua extradição, mas a Constituição brasileira impede a extradição de cidadãos brasileiros natos.
Como alternativa, o governo italiano acionou o STJ, que em março de 2024 homologou a sentença para que a pena fosse cumprida no Brasil.
Desde então, Robinho cumpre pena em regime fechado.
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